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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Áudios
RESISTÊNCIA
Data: 19/12/2020
Créditos:
Autores: Wilson Magalhães e Cristiano Oliveira
Interpretação: Wilson Magalhães
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
RESISTÊNCIA
Diga quantas Marielles ainda terão que desaparecer, meu senhor?
Sexo e cor da pele, descriminação contra força, poder e terror
O sangue que jorrou; não seja em vão por favor  
  
Todo sangue é vermelho mesmo que o espelho insista em nos mostrar outra cor
O direito pelo avesso distorce a legado que a revolução nos deixou
Igualdade e fraternidade; liberdade na eternidade

Destrua o muro, saia do escuro, mostre a sua cara  
As sombras não encobrem a sujeira da alma, vê se me encara, vê se me encara
Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara
Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Fascistas covardes, milícias sem alma, a luta não para.

A luta é mais forte que morte ou rajada de balas
A luta é mais forte que morte ou rajada de balas

Martins Gandhes e Mandelas sempre viverão mais que a própria vida e missão
Penhas, Pagus, Marielles, imortais mulheres nos mostram qual a direção
A força não vai nos parar; a luta vai continuar

Tudo está tão deserto mas o peito aberto não será em vão meu irmão
Mesmo longe está perto pois a sua luta ultrapassa essa dimensão  
Palavra vencendo o canhão; o tiro não é solução

Destrua o muro, saia do escuro, mostre a sua cara  
As sombras não encobrem a sujeira da alma, vê se me encara, vê se me encara
Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara
Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara

Destrua o muro, saia do escuro, mostre a sua cara  
As sombras não encobrem a sujeira da alma, vê se me encara, vê se me encara
Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara
Mostre sua cara, mostre sua cara, vê se me encara
Enviado por Wilson Magalhães em 19/12/2020
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz