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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Áudios
O AMOR É LIVRE
Um grande amor não sobrevive
Quando está preso na gaiola
Amor é livre como brisa
Por entre as grades vai-se embora

Meu coração acostumado ao aconchego
Seu regaço, seu chamego
Carinho e dedicação
Não dava trégua exagerava no apego
Mas o excesso de medo
Sufocou sua paixão

O nosso amor era cheio de alegria
Mas o peso da aliança
Aumentou a sensação
De que eu era agora o seu mandatário
Do diário, do armário
O dono do seu coração

Um grande amor não sobrevive
Quando está preso na gaiola
Amor é livre como brisa
Por entre as grades vai-se embora

O seu amor me escapou por entre os dedos
Não soube domar o medo
De perder seu coração
Privacidade confundida com segredos
Ciúmes, insegurança
Machucando a relação

Estou de volta já cumpri o meu degredo
Refleti curei o medo
Alterei minha visão
Cumplicidade, amizade e respeito
Hoje eu trago no peito
Já mereço seu perdão
Enviado por Wilson Magalhães em 14/04/2021
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz