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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Áudios
LETARGIA
Os sinos dobram, a noite vem como um clarão, coroa as sombras
Desconhecido como o além, soprando a morte pelo ar
Mata o mundo sem compaixão enche de corpos o nosso chão
Mal invisível um grande vilão sufoca a dor, tolhe a razão

Ceifando troncos deixando filhos ao desespero dos orfanatos, na letargia
Ceifando troncos deixando filhos ao desespero dos orfanatos, na letargia

Impondo tela como visão: lives, chamadas, televisão
Baniu abraço pelo caminho, de longe o afago como carinho
Mata o mundo, sem compaixão enche de corpos o nosso chão
Mal invisível, um grande vilão sufoca a dor, tolhe a razão

Ceifando troncos deixando filhos ao desespero dos orfanatos, na letargia
Ceifando troncos deixando filhos ao desespero dos orfanatos, na letargia
Ceifando troncos deixando filhos ao desespero dos orfanatos, na letargia
Enviado por Wilson Magalhães em 01/08/2021
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz