GUERRA URBANA
A paz agonizante
Aos pés do Redentor
Luz no céu sem estrela
Noites inteira de terror
O cheiro de morte no ar
Tombados inocentes civis
Armados bandido e soldado
Fúria cega dos fuzis
A fuga desesperada
Não tem pra onde ir
Uma bala desorientada
E tudo termina assim
A morte anda à espreita
Nas ruas, vielas estreitas
Barracos ameaçados
Escolas cercadas de medo
Quem mata morre de medo
Por si e por sua família
Os filhos do tráfico ou da lei
Sofrendo a mesma partida
Os gritos cortam a noite
De fúria, medo e dor
O sol se levanta impotente
Ao drama que recomeçou
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 25/11/2019