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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
SEM VOLTA
SEM VOLTA

A distância não se mede em passos
Em beijos, fartos abraços
Palavras, aperto de mãos
Está no pulsar do peito
Na sinceridade, no respeito
Na caridade de um irmão

O amor não se mede em palavras
No tamanho da caminhada
No exagero ou empolgação
A régua vem da verdade
Do sentimento de bondade
Que carrega no coração

A solidariedade é diferente
O outro se preocupa com a gente
Mesmo sem estar presente
Sem qualquer enganação
Demonstra o amor que sente
Segura na nossa mão

Amor, distância e solidariedade
Três palavras da atualidade
Que refletem a situação
Diante da realidade
Devia ser unanimidade
Mas divide opiniões

Ir e vir é um direito
Que merece o nosso respeito
Porém, uma objeção:
Volta-se das viagens e do trabalho
Dos templos, cinemas e bares
Mas da morte! Ninguém volta não.
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 26/03/2020
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz