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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
DORES DA ALMA
(Uma palavra ao Setembro Amarelo)

Dores a duras penas contidas
De feridas que corroem sonhos
Cobrem com manto da aflição
Sombras de pesadelos medonhos

Quem navega em águas calmas
Com egoísmo umbilical
Desconhece a apneia escura
De um mergulho no abissal

Um socorro insistente buscado
No ponto cego de cada um
Não encontra devido amparo
No senso lógico ou comum

A falta de amor ou dinheiro
Benesses ou dificuldades da vida
Desejos ou visões diferentes
Desprezadas ou reprimidas

Um filme que passa na mente
Precede um desfecho fatal
Mas se fosse percebido antes
Não teria o mesmo final

O olhar de uma palavra amiga
O carinho de uma mão estendida
Compreensão e atitudes simples
Confortam e salvam vidas
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 09/09/2022
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz