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Wilson Magalhães
Poesias e Músicas
Textos
Paródia Poética
E agora, Manoel?
Golpe não rolou
A luz escapou
A estrela subiu
O dia raiou
E agora, Manoel?
Diga quem é você?
Você que ofende
A honra dos outros
Que repete posts
E acha que protesta?
E agora, Manoel?

Não sabe o que quer
Já perdeu o prumo
No meio do caminho
Parou de pensar
Parou de escutar
De ouvir ao próximo
Não desconfiou
Que o ódio aportou
Negou a razão
A voz da ciência
Fez da sua crença
Terrível bordão
Só não percebeu
Que se equivocou
E agora, Manoel?

E agora, Manoel?
Sua fé na palavra
Usada com verve
A serviço do ódio
E do proselitismo
Sua vida pregressa
O seu teto de vidro
Sua intolerância 
Radical - e agora?

Vive na ilusão
Só a bolha importa
Subverte normas
Para se expressar
Já normalizou
A fake como fala
Fala, não tem volta
Manoel, e agora? 

Se você pensasse
Qual o interesse?
Que move suas preces
Seu engajamento
Você saberia
Que é manipulado
Que seu pensamento
É massificado
Você é gado, Manoel!
Wilson Magalhães
Enviado por Wilson Magalhães em 26/04/2024
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SONETO DA INFELICIDADE

Pudesse eu, pegar estrelas

Sem o céu desmoronar

Conter a fúria das ondas

Sem acabar com o mar

 

À noite, invadir os sonhos

Sem lhe fazer despertar

Viver prazeres da vida

Sem ser preciso lhe amar

 

Cativar sua doçura

Por força dos meus ardis

Arrebatar a candura

Molhando os olhos sutis

 

Talvez ficasse contente

E eternamente infeliz